domingo, 12 de agosto de 2012

E de repente se dá conta de que tudo terminou. De verdade. Não tem como voltar atrás, você sente. E então você tenta recordar em que momento tudo começou. E descobre que tudo começou antes do que imaginava. Muito antes. E é aí bem nesse momento que se dá conta de que as coisas só acontecem uma vez. E por mais que se esforce, nunca voltará a sentir o mesmo. E nunca terá a mesma sensação de estar três metros acima do céu.

Três Metros Acima do Cêu - Federico Moccia

terça-feira, 1 de maio de 2012


Podia ter dado certo. Faltou um pouco mais de mim, de você. Um pouco mais de amor talvez, ou quem sabe amizade. Um pouco mais de confiança, um pouco mais de paciência. Faltaram palavras, gestos. Faltou a gente se entregar por inteiro, nada pela metade dura muito. Se você deixar metade de uma maça por ai, você vai ver, rapidamente ela estragada.

É quase perca de tempo pedir pra uma garota não esperar por um príncipe encantado. Ela cresce vendo contos de fadas com garotos lindos, perfeitos e apaixonados. Ela só vai se dar conta de que esse tipo de garoto não existe quando ela se apaixonar por aquele perfeito idiota.  Aquele que vai fazer ela esperar todos os dias por uma ligação que ela nunca vai receber, que faz ela mandar centenas de mensagens sem nenhuma resposta. Aquele que vai fazer ela derramar inúmeras lágrimas todas as noites. Aquele que vai fazer ela se sentir nas nuvens e dois dias depois desaparecer sem dar noticias, e depois de uma semana vai aparecer com uma desculpa esfarrapada. Aquele que diz que gosta dela e não faz nada pra provar isso. E depois de inúmeras decepções, aí sim, ela vai se dar conta de que príncipes encantados não existem, que final feliz é só em conto de fada. Ela vai perceber que nem todos os garotos são assim, “perfeitos idiotas”, mais é só por esses que ela se apaixona. Sempre.

domingo, 25 de março de 2012

Eu já vi esse filme antes, já vi e revi o final inúmeras vezes. Já conheço todos os diálogos, todas as cenas. Tenho tudo decorado na minha mente. E eu sei exatamente a hora que você parte, e o tempo que eu gasto aqui juntando meus pedaços.
Andressa Ferreira

segunda-feira, 19 de março de 2012


Não sei se medo é a palavra certa pra usar, acho que é mesmo um não querer. Um não querer me apaixonar, não querer me apegar, nem a pessoas, nem a sentimentos. Não tenho mais aquela vontade de me aproximar das pessoas. Sei lá, acho que depois que você sofre muitas decepções  por parte de pessoas que significavam muito pra você, você começa a ficar meio assim, seca. Também não sei se “seca” seria o certo. Não que eu seja anti-social, na verdade sou um pouco, admito. Esse não querer é por saber sempre como a história termina. Se você sabe que não vale a pena o sofrimento, pra que se aproximar. Além do que, você sempre cria expectativas surreais em cima das pessoas, e a maioria delas nunca vão dar a você muito mais do que algumas decepções. Talvez eu esteja sendo um pouco pessimista, mas falo isso por experiências vividas. Nunca recebi muito mais do que algumas decepções. Certo que algumas dessas pessoas te dão certa alegria por alguns momentos, mas depois de sorrisos sempre vem algumas lágrimas. E são elas que doem, e te fazem ficar assim, e começar a pensar assim. E fazem com que você comece a não se encantar pelas e coisas, e a não querê-las também.

                                                 Andressa Ferreira